Terça-feira, 29 de Setembro de 2009

A nau vai de saída.....

 

Tanto que queria dizer..

 

Embarga-se-me a voz....enrola-se...

 

É uma dor profunda, funda que me trespassou...

 

é tudo ensarilhado....

 

Quanto mais vida...mais sofrimento....

 

eu sei que há o sol.....

 

E sei tambem que estou sozinha a acarretar este monstro...

 

São duvidas

 

são  desilusões

 

É um faz que faz ..que não faz...

 

É uma mulher exangue...

 

Sem mitos , nem historietas vulgares...

 

Sou eu ...sem ser...

 

A nau vai de saida....

 

Leva tudo de dentro de mim...

 

Não fica nada...

 

Porque de nada respiro...

 

Porque de nada me alimento...

 

Porque de nada fiquei feita...

 

Foi o que restou...

 

publicado por ligeirinha às 14:35
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De Maria João Brito de Sousa a 1 de Outubro de 2009 às 14:05
Tenho o braço esquerdo infectado. Foi o Spirit, quando o fui separar numa das habituais brigas... não estava a pensar exactamente em Guantanamo quando "escrevi" este soneto... pus o verbo entre aspas porque este soneto foi imaginado e mentalmente "escrito" quando eu vinha para o CJO, de manhã... estava a pensar em tantas prisões... em como o homem necessita de prisões em todos os tipos de ordem instituída... olha, se eu tentasse explicar por escrito tudo o que me passou pela cabeça antes de me nascer este soneto, acho que podia deixar-te, aqui, um tratado de 500 páginas!:))
É a única coisa em que eu continuo muito rápida, esta capacidade de fazer associações mentais e dar-lhes "corpo"... mas a verdade é que aquele meu soneto parece ter a ver com este teu poema, não é? Eu não o fiz conscientemente, mas é muito possível que esteja mais ligado a ele do que eu mesma posso supor...
Bjo GDE!
De ligeirinha a 1 de Outubro de 2009 às 22:27
já te aconteceu mais uma ou duas vezes, é curioso como tu absorves tudo o que te gira á volta... e eu cheia de peneiras com a citação! Obrigada ! Beijinhos!
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