Terça-feira, 12 de Julho de 2011

A medo.....

É a medo que escrevo...

A medo penso

A medo sofro e assim fico e calo....

A medo me substituo..

A medo ...me convenço...

A medo amo

A medo me pertenço...

A medo sossego..

Nos intervalos de piores medos....

A medo resvalo..

O corpo inquiento e tenso..

A medo durmo a medo acordo..

A medo invento

A medo passo a medo fico...

A medo guardo confissões , segredos..

Duvida , fé. A medo.

A medo tudo no meu Universo!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por ligeirinha às 16:33
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6 comentários:
De Maria João Brito de Sousa a 15 de Julho de 2011 às 12:06
Já cá estou, minha Ligeirinha!
Os teus poemas fazem-me, sempre, abdicar de uma das regras que considero essenciais na leitura e apreciação da poesia; é inevitável senti-los como um apelo imediato, a pedir resposta... talvez esta seja uma das componentes que a blogosfera veio acrescentar à poesia... o seu carácter de urgência, o imediato. Não é fácil, minha querida amiga, viver todos esses medos... nem sequer consigo imaginar-me a passar por eles mas deve ser mesmo uma tarefa difícil, penosa...
Cada um de nós é um mundo e um mundo muito complexo. No meu o medo só surgiu perante estímulos imediatos, fortíssimos e sempre induzidos por ameaça bem real à vida de terceiros. Depois aprendi. Tive de aprender porque uma vida de medos, para mim, seria perfeitamente insustentável se se eternizasse. Queres escrever-me?
Vou tentar estar atenta à caixa do sapo!
Um abraço muito, muito grande!
De ligeirinha a 15 de Julho de 2011 às 15:31


Com muitos medos vou caminhando sim....

A custo, também.....

Será assim a vida...toma lá dá cá?

Desisto.....
De Maria João Brito de Sousa a 15 de Julho de 2011 às 15:51
Calma, Ligeirinha... este "desistir" assusta-me sempre! Mas podemos desistir temporariamente, enquanto descansamos e refazemos forças... nem que seja uma "desistência" de uma ou duas horas... depois continua, mas tem sempre em conta os teus limites... nós temos limites! Têmo-los e só em situações muitíssimo excepcionais deveremos forçar-nos a excedê-los... ninguém consegue viver anos a fio a exceder os seus limites, Ligeirinha...
Um abraço muito grande... ENORME!
De ligeirinha a 15 de Julho de 2011 às 16:41
De Maria João Brito de Sousa a 15 de Julho de 2011 às 16:52
! Vou-te convidar - se tiveres paciência, claro... - a votar num poema que enviei para um Prémio do Face!
Aqui fica o link e, se gostares... :) podes votar uma vez por dia...

http://www.conteconnosco.com/trabalho-detalhe.php?id=915

Um beijo GRANDE!
De poetazarolho a 15 de Julho de 2011 às 00:31
“Vomito da humanidade”

O miradouro da humanidade
Nascerá em breve, é preciso
Para mirar tanta desigualdade
Não sei se miro, estou indeciso

Já me decidi, não irei mirar
Prefiro a mais pura ignorância
Prefiro nem sequer me ralar
Prefiro o lado da abundância

Mas para quem quiser lá subir
É no mosteiro da Serra do Pilar
Poderão a humanidade avistar

E se calhar até conseguirão ouvir
Uns humanos com fome a gritar
Outros de barriga cheia a vomitar.

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